quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O VELHO ROTH



Celso Roth voltou ao normal.

Depois de ser campeão da Libertadores utilizando um sistema de jogo que priorizava a posse de bola e se fundamentava na alta qualidade técnica dos meio-campistas colorados, o treinador Celso Roth voltou as suas origens e escalou o time com três volantes, o que contribuiu muito para que o Internacional fosse derrotado na Vila Belmiro.

Não quero me prender a atuação individual dos jogadores, mesmo que alguns tenham tido atuação vexatória. Quero pensar na contribuição de Roth para mais uma derrota fora de casa.

Deixar de fora jogadores titulares, da forma como ele fez, é uma decisão reprovável. Roth, com essa atitude, parecia estar procurando desculpas para uma possível derrota.

Impossível abrir mão de Tinga, D’Ale e Giuliano ao mesmo tempo. Sem os três o Inter vira um time qualquer e certamente será derrotado fora de casa pela grande maioria dos times que disputam o campeonato. Jogar sem os três, sendo que nenhum deles está lesionado ou suspenso, não se justifica.

Edu mostra a cada jogo o que todos já sabemos, não é jogador para vestir a camisa Colorada. Reivindica chances dizendo que não as teve, mas na verdade jogou quase quarenta jogos e nunca, nunca mesmo, fez uma apresentação que o recomendasse.

Roth disse uma grande besteira quando declarou que D’Alessandro não é insubstituível. O gringo é, sem dúvida, insubstituível em qualquer time da América.

Meus receios viram preocupação quando meu treinador declara que o melhor jogador da América na atualidade não é insubstituível, e Edu joga em qualquer formação sem ser substituído.

Roth voltou ser o Roth. Não estranhem se ele desembarcar em Porto Alegre usando o velho bigode.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O GIGANTE DO SUL


As dúvidas sobre qual seria o maior do RS chegaram ao fim há algum tempo.

Tenho notado, em todos os espaços abertos para a manifestação de torcedores, uma tendência dos gremistas em atacar o Glorioso S. C. Internacional, o Clube Campeão de Tudo.

Gostaria de lembrar os caros rivais que o que já era evidente, tornou-se ainda mais cristalino: o clube grande de Porto Alegre, do RS, é o COLORADO.

Não que o Grêmio seja um time pequeno. Apesar da mediocridade que por vezes toma conta da “nobreza” gremista e de seus séquitos, o Grêmio é, sem dúvida, um grande clube. Mas os gremistas não se contentam com essa grandeza, querem ser maiores que o gigante INTERNACIONAL.

Amigos, já há alguns anos essa disputa de grandeza perdeu o sentido. O INTER se mostra um gigante cada vez maior, enquanto o Grêmio diminui a cada dia.

Enquanto o Grêmio corre atrás de vagas, o Internacional corre atrás de títulos.

Enquanto os tricolores gravam vídeos de indignação com as glórias COLORADAS e apresentam a amargura tricolor para o mundo, os COLORADOS festejam conquistas e vislumbram novas façanhas.

Enquanto o INTER disputa títulos com times da categoria de Barcelona e Inter de Milão, o Grêmio vê surgir uma nova e acirrada rivalidade com o Avaí.

Se esses fatos não servirem para levar luz às idéias dos que duvidam da grandeza do CLUBE DO POVO, lembro que o INTERNACIONAL é o único time do Sul que nunca saiu da elite do futebol brasileiro, o INTERNACIONAL tem mais títulos do Campeonato Brasileiro que qualquer outro clube do RS, o COLORADO tem mais títulos internacionais que qualquer outro clube do RS, além da soberania regional traduzida na superioridade em títulos e clássicos. Aliás, a superioridade em clássicos já dura mais de 65 anos.

Falar no título legítimo de Campeão do Mundo, que só o INTER conquistou, é necessário?

Por isso e por muito mais, amigos tricolores, contentem-se com a posição de inferioridade do Grêmio perante o CLUBE DO POVO DO RS.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Parabéns, Grêmio!



Parabéns ao Tricolor Gaúcho!

Hoje, o Grêmio, segundo maior Clube do Rio Grande do Sul, completa 107 anos de história.

Um grande abraço aos irmãos gremistas!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Injustiçado???


Edu alega que não ter recebido chances. Mentira! Edu recebeu chances de Tite, Mário Sérgio, Fossati e Roth. Porém, nunca apresentou futebol que recomendasse sua contratação para o Inter B, quanto mais para ser um dos jogadores mais bem pagos do Beira-Rio.

O jogador disse que quando recebeu as chances, esse ano, não estava bem fisicamente. Ora, como não estava bem? Depois de seis meses no Internacional, depois da pré-temporada, ele não estava bem fisicamente e tecnicamente? Se não estava bem depois de seis meses no clube, não deveria ter recebido chance alguma e ainda deveria ter sido dispensado.

Em um ano de Inter, Edu disputou mais de trinta partidas e marcou apenas quatro gols.

Sinceramente, fico surpreso quando vejo o Flamengo de Zico tentando convencer esse jogador a pegar o rumo da Gávea.

Edu mostra insatisfação neste um ano de Colorado, mas ao invés de se esforçar nos treinos prefere ir aos microfones e direcionar sua mágoa para ex-treinadores. Nos primeiros dias de Celso Roth no Gigante, Edu alegou cansaço em um treino. Obviamente o treinador não gostou da reclamação do atleta, que acabou perdendo pontos com o novo comandante.

O atacante, ao que tudo indica, terá nova chance com Celso Roth. Uma pena, pois Edu teve mais chances do que fez por merecer. Edu, além de não jogar absolutamente nada, fica retardando o ingresso de jovens no time colorado. Jovens que podem render um bom dinheiro ao Clube, ao contrário de um atacante de mais de trinta anos e “espetacularmente ineficiente”.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O jogo do ano

Essa semana o Colorado começa a escrever uma nova história na Libertadores. Enfrentando o São Paulo, no Gigante, o Inter pode dar um grande passo rumo à conquista do Bi da América.
O Gigante vai lotar!
Para relembrar.



quinta-feira, 20 de maio de 2010

BRIGA DE CACHORRO GRANDE!


Hoje vai ter peleia! No melhor estilo Libertadores da América, dois gigantes do continente se enfrentam: Estudiantes X Internacional.

Depois da vitoria em Porto Alegre, por 1 a 0, o Inter está em Quilmes para decidir o semestre. O Colorado deve ir a campo com três zagueiros, um erro de Fossati a se confirmar. Independente de qualquer coisa, o Inter deve ter postura em campo. Estádio, torcida e pressão não podem ser desculpa para nada, muito menos para um 3-6-1 sem Walter.

Acorda Fossati! Ontem vimos a segunda força do futebol do Rio Grande do Sul ser vergada em Santos por tentar fazer uso de retranca na segunda etapa. Quem joga para empatar perde! Esse papo é velho, só Fossati parece não saber disso.

Vamos manter as esperanças de ver um Inter forte, atuando no 4-4-2, com muita personalidade e qualidade.

Passando pelos argentinos o Inter enfrentará o São Paulo. Desta vez o encontro entre gaúchos e paulistas acontecerá na semi e Fernandão, eterno ídolo colorado, estará do lado de lá.

Arrisco meu palpite agora, depois é fácil falar. O campeão sairá da chave que estão Inter e São Paulo. Apesar do eterno favoritismo que se dá aos do centro do país, sabemos que o São Paulo treme no Gigante. Por isso, na noite fria de hoje, a cada minuto que o Inter estiver confirmando a classificação para a semi, as chances de título do Colorado serão multiplicadas. Para mim, o campeão sairá do confronto entre Inter e Estudiantes.

“... e o mundo inteiro eu vi tu conquistar!”

terça-feira, 4 de maio de 2010

Comissão técnica está perdida


Após colocar água no chopp gremista e carimbar a taça do gauchão, o Inter parte para o que realmente interessa: Libertadores.

Para o jogo desta quinta-feira, Fossati terá que arrumar o Inter sem Kleber. O lateral esquerdo, mesmo em fase irregular, terá sua ausência sentida pelos colorados, ainda mais depois do golaço marcado na Argentina.

Será a prova de fogo para o treinador uruguaio. Fossati descontenta quase que a torcida inteira do Internacional, vive sob a desconfiança da imprensa e apóia-se nas costas largas de Fernando Carvalho.

Os colorados não entendem a forma de trabalho de Fossati e não poderia ser diferente. É sentimento comum no Rio Grande que Fossati acabou com o que havia de bom no Colorado. O treinador monta e desmonta um time a cada jogo, a cada jornada suas idéias parecem mais contraditórias. O uruguaio apresenta muito pouco para um time da envergadura do Internacional: idéia de futebol extremamente defensiva e apenas especulativa no ataque, ao melhor estilo dos pequenos times uruguaios. Isso é muito pouco para o Inter, não basta para os colorados.

A receita para o bom futebol colorado é evidente, mais clara que pano de prato em casa de avó: formatar o time no esquema 4-4-2 e dispor o meio-campo em losango. Foi assim que o Inter apresentou seu melhor futebol na temporada passada, foi assim que o Inter apresentou seu melhor futebol na atual temporada. Treinar o time dessa forma, jogar com o time dessa forma, manter assim por alguns jogos, eis a receita. Não existe mistério.

Mistério mesmo é a preparação física colorada. O time se mostra cansado na etapa final de todos os jogos. Onde está o comando de futebol do clube que não flagra esse desleixo por parte da comissão técnica?

Hoje, ZH trás uma entrevista exclusiva de Valenzuela, preparador físico colorado e homem de confiança de Jorge Fossati. Valenzuela admite que o Internacional tenha problemas de preparação física e que falta gás na etapa final dos jogos, fato constatado há tempos pela torcida. Valenzuela vai além, diz que o problema é falta de empenho dos brasileiros que não entendem sua língua e seu método revolucionário de preparação física. Difícil acreditar que a culpa seja dos jogadores. Difícil entender a razão das declarações do preparador, logo em uma semana que decide o semestre no Clube do Povo.

A comissão técnica importada por Fernando Carvalho parece que começou a jogar a toalha antes do último round. Fossati diz que, se for para ser refém de resultados, melhor ir embora logo. Seu escudeiro declara que os jogadores são burros e preguiçosos. Onde isso termina?

Eliminar o Banfield não será tarefa fácil, mas também não será nenhuma surpresa se os argentinos forem goleados no Gigante.

Resta saber se a comissão técnica será demitida mesmo em caso de classificação, o que não seria nenhum absurdo diante das declarações e, principalmente, do desempenho em campo.

Existem boatos de que Mano Menezes será o novo comandante colorado em caso de desclassificação corinthiana nessa quarta-feira. Tomara. Se os boatos que estão rolando se confirmarem, o Inter ganhará muito. A vinda de Mano, a troca de Edu por Diego Souza e a contratação de Tinga reforçarão muito o Colorado para o Brasileirão e para a seqüência da Libertadores.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

FOSSATI POR UM FIO


O Inter volta da Argentina trazendo na bagagem um resultado intragável: 3 a 1.

É verdade que o árbitro contribuiu para a elasticidade do placar, expulsou Kleber injustamente, não marcou penalidade em cima de Nei e ainda teve gol duvidoso. No entanto, nada disso serve como desculpa para a terrível derrota sofrida diante do Banfield.

Jorge Fossati iniciou a partida com seu revolucionário esquema 3-6-1, a explicação da derrota começa por aí. Com Alecsandro jogando como único atacante da equipe, a impressão era de que o Inter, que teve domínio da partida em alguns momentos, não chegaria ao gol a não ser em chutes de fora da área.

Mesmo nos momentos em que dominou as ações, o Inter não chegou a levar perigo para a bem treinada equipe do Banfield. Aliás, o maior elogio que se pode fazer ao atual campeão argentino é esse: é uma equipe bem treinada. Nada mais do que isso.

A defesa colorada foi muito mal, começando pelo goleiro colorado. Os zagueiros, mesmo sendo um trio, não conseguem controlar a bola aérea e não acertam uma única linha de impedimento.

D’Alessandro e Andrezinho jogaram muito abaixo do se espera deles. D’Ale foi esforçado, mas mal tecnicamente. Andrezinho muito displicente nos passes e de pouca movimentação.

Alecsandro, a meu ver, não teve uma única jogada que o recomendasse. Não teve uma conclusão que decente, que é mínimo que se espera de um atacante colorado.

Alecsandro é um peso morto em campo, ele nada faz em favor do time. Além de não marcar gols quando mais se precisa dele – ver reta final do brasileirão e jejum recente -, não cria situações de gol para seus companheiros. Apesar de ter o cabeceio como cartão de visitas, Alecsandro não consegue fazer uma jogada de pivô na bola aérea. Aquela jogada em que a zaga espanta a bola e o centroavante escora de cabeça para algum companheiro, abrindo a jogada pelas laterais ou meias, não acontece no Inter por conta da total ineficiência do camisa nove. Lembram de como Fernandão dominava esse tipo de jogada? Pois é, Alecsandro faz exatamente o contrário. Alecsandro não tem nenhuma assistência no ano. Nenhum passe para gol!

E o que dizer de Jorge Fossati? O uruguaio parece estar fazendo força para que NADA de certo aconteça no Internacional. Sabemos que ele tem o péssimo hábito de modificar a equipe de jogo para jogo, mas após a atuação destacada do time contra o D. Quito, na semana passada, achei que ele se daria conta de que aquele era o modelo a ser seguido. Achei que aquela montagem da equipe seria a referência para o treinador colorado. Não, eu estava enganado. Fossati alterou a equipe no clássico contra o Grêmio montando o meio de campo em formato de quadrado, diferente do que tinha sido contra o D. Quito, quando o meio era em formato de losango. Contra o Banfield, a estratégia não foi nenhuma das duas anteriores, mas um ridículo 3-6-1 onde o único atacante foi o apático Alecsandro.

Meus amigos, é possível fazer um time engrenar com tantas mudanças? Eu acredito que não. O que vocês pensam?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

TUDO ERRADO NO GIGANTE




Lembram quando o Mário Sérgio disse que veio para o Inter tentando atrapalhar o mínimo possível o trabalho dos jogadores? Pois é, foi o que ele fez e deu certo.

Tenho a impressão de que os jogadores vivem contrariados com as ideias de Fossati. As entrevistas dos jogadores e do treinador sempre são conflitantes e se contradizem.

Um dia ele disse que Kléber não apoiou no Equador por causa da altitude, o jogador disse que não havia sentido nada, que havia ficado atrás por orientação do treinador.

No último jogo ele sacou Walter e disse que o jogador estava cansado. Walter, no entanto, disse que estava 100%.

Quando D'Alessandro joga bem, Fossati o substitui e alega que já estava programado por isso e aquilo, enquanto D'Ale diz que foi "opção" do uruguaio. Quando o Argentino joga mal, como contra o emelec, ele o deixa em campo. Difícil entender a cabeça dura de Fossati.

E o trabalho que a Diretoria desenvolve atualmente??? Carvalho e seus assessores (sim, não tenho dúvida de que todos são assessores do Carvalho) estão cometendo o mesmo erro de 2007, quando pouparam os titulares para a Libertadores, caíram na 1ª fase e ainda fizeram fiasco no estadual.

A Diretoria, de grandes e inegáveis serviços prestados ao Inter, parece ter esquecido que o Internacional é o CLUBE DO POVO.

Píffero diz que torcedor torce e dirigente dirige. Ele não sabe que o administrador, eleito pelo Povo, deve ser somente instrumento da vontade geral?

Essa diretoria contrata jogadores que não jogariam nem a Copa Paquetá. Vejam Edu. Matias é espetacular, mas Magrão não servia e Tinga não tem chances de desembarcar no Gigante, segundo Carvalho.

Muitas coisas estão erradas. Todos no Beira-Rio acham que tudo está no caminho certo. Que os resultados são ótimos e que o empate com o Emelec foi maravilhoso. Parece que estão rindo da cara do torcedor e dizendo: "torcedor torce e paga a conta, o resto é com a gente. Hahahaha!"

Sabemos as coisas estão erradas, mas tudo continua igual.
Carvalho é experiente, já deve ter perbido tudo isso. Resta admitir os possíveis erros e tentar remediar antes que seja tarde...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

INTERESSES DA DUPLA DEFENDIDOS POR KOFF

E-mail (provocação) enviado por um camarada que acompanha o blog:

"Graças ao Senhor! Fábio Koff foi reeleito no clube dos 13!

Se a máfia de Ricardo Teixeira assumisse a entidade que defende os interesses dos clubes, certamente os clubes que ficam fora do eixo Rio-SP sairiam prejudicados.

Koff, assim que foi reeleito, tratou de defender os interesses de Inter e Grêmio, dois de seus principais apoios políticos na entidade.

Interesse Colorado: criação de uma liga independente, que não seria administrada ou regulamentada pela CBF, para que o Inter não seja roubado novamente, como foi em 2005.

Interesse Tricolor: garantir maiores cotas de patrocínio para os clubes que disputam a Série B.

É bom esse Koff!

Abraços"

Quanto ao roubo de 2005 não há o que discutir....

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lobão derruba favoritos e está na final do segundo turno


O Pelotas chega com méritos na decisão do turno. Fez ótima apresentação na quinta-feira, frente ao Grêmio no estádio Olímpico, virou o placar e eliminou o time da capital. Curioso que foi único jogo das quartas-de-final que não foi decidido nas penalidades, mas a virada veio em dois gols de pênalti do Lobão.

O Pelotas mostrou maturidade e mereceu vencer a partida no Olímpico. Mesmo que o Grêmio reclame da arbitragem, o time tricolor pouco jogou, teve atuações individuais bem abaixo do esperado, jogadores perderam a cabeça e o time perdeu uma invencibilidade (invencibilidade inútil, diga-se de passagem) de mais de cinqüenta jogos dentro do Olímpico. Dessa forma, O Lobão se credenciou para jogar a semi contra o Zequinha.

O time do Interior chegou à final do turno após uma vitória heróica sobre o São José, no Passo D’areia, nos pênaltis.

Após marcar seu gol no início do jogo, o Pelotas poderia ter matado o jogo no tempo normal, mas se complicou ao perder dois jogadores por cartão vermelho na segunda etapa e sofreu o empate. Jogando com dois jogadores a menos, por mais de meia hora de jogo, o time da zona sul do Rio Grande teve força, experiência e aplicação tática para assegurar o empate e garantir a vaga na disputa de pênaltis. Agora pega o Inter, que parece em crescimento, na decisão do Beira-Rio.

Parece que teremos uma ótima final de turno, apesar do favoritismo colorado.

Se vencer o turno, o Pelotas terá surpreendido a todos, inclusive seu torcedor.

Inter na final do turno


O Inter chega a final da Taça Fábio Koff depois de ter vencido o Ypiranga por 2 a 0.

O treinador colorado usou quase todos seus titulares. O time foi para o jogo com Andrézinho no Lugar de Giuliano, Sorondo na vaga de Índio e Glaydison na posição de Nei.

No 4-4-2, com meio campo em losango, o Internacional foi agressivo desde os primeiros minutos de jogo. D’Alessandro tentava articular as jogadas para a chegada dos apoiadores (Guiñazu e Andrézinho) e dos laterais (Kleber e Glaysdison) pelas pontas, e assim saíram os dois gols colorados ainda no primeiro tempo.

O primeiro gol saiu após jogada de D’Ale, Kleber e Guiñazu pela esquerda. O capitão colorado olhou para a área e cruzou de primeira, na cabeça de Walter que não perdoou: 1 a 0 Inter. Antes disso o Colorado já merecia ter aberto o placar, mas parou nas grandes defesas do goleiro Marcelo Pitol.

Pouco depois do primeiro gol, Glaydison, de atuação destacada, fez ótimo cruzamento da direita e Walter pegou de “prima” para marcar um golaço.

No segundo tempo, o Inter diminuiu o ritmo arrasador do início da partida e administrou a vantagem, visivelmente poupando forças para o duelo de quarta-feira no Equador.

Glaydison deu ótima resposta improvisado na lateral, Andrézinho não fez mais do Giuliano vinha fazendo.

Walter surge como sinônimo de esperança nos corações colorados. O ataque do Internacional voltou a funcionar desde que ele assumiu posição ao lado de Alecsandro. A fase dos vermelhos está mudando para melhor. Alecsandro, mesmo sem marcar gol, foi aplaudido ao ser substituído.

Agora é esperar a decisão do turno e saber quem enfrentará o time da Azenha na grande final. De qualquer forma, a final vai ser uma revanche para os tricolores. O Grêmio foi batido pelos dois finalistas da Taça Fábio Koff.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Má atuação e covardia do treinador


Ontem aconteceu o melhor jogo do campeonato gaúcho. Novo Hamburgo e Internacional se enfrentaram no Vale dos Sinos e fizeram uma partida eletrizante. Três gols para cada lado e decisão nas penalidades. Resultado: Inter classificado para a semifinal. Na última cobrança do Nóia, o goleiro Abbondanzieri fez a defesa e foi só esperar Taison converter para garantir a vaga.

Alecsandro e Walter foram muito bem, tiveram poucas chances de marcar e por isso resolveram sozinhos. Dois disparos impressionantes, duas bolas chutadas da intermediária, dois gols memoráveis que construíram o placar de um jogo igualmente memorável.

O jogo foi, realmente, muito bom. Mas a atuação do Inter foi lamentável. Tirando seus dois atacantes, de grande atuação, o Colorado não teve nada.

O meio de campo não funcionou, até Sandro e Guiñazu foram mal na partida. Giuliano está mal faz tempo e D’Alessandro, que tem sido um dos mais esforçados em campo e tem assumido o jogo nas horas difíceis, também sucumbiu diante da marcação do Nóia.

A defesa nem se fala, além de ter sido vazada três vezes proporcionou os lances mais bizarros da partida. O goleiro colorado admitiu a má jornada após o jogo. Bolívar e Índio pareciam ter se conhecido antes do jogo, a dificuldade para se entenderem estava evidente. Glaydison na lateral direita deu no que dá a maioria dos improvisos: uma grande merda.

Kleber acertou um belo cruzamento para Alecsandro marcar o primeiro gol do Inter. Depois disso errou tudo! Entregou bolas na defesa, errou passes, não correu, não se esforçou... Nada, nada, nada! Foi tão constrangedora sua atuação, que ele nem voltou para o segundo tempo. A informação que foi dada pelo Inter é que Kleber bateu a cabeça ao final do primeiro tempo e passou mal. Será? Pode ser verdade, mas tem cheiro de mentira. Parece uma coisa inventada para não expor o vestiário colorado.

Por fim, Fossati. O uruguaio continua sendo covarde, continua retrancando o Inter em vez de fazer com que seu time se imponha em campo contra adversários de menor expressão e menor qualidade técnica. Ontem o Colorado acabou o jogo com três zagueiros e quatro volantes. Quando sacou Giuliano do time, lançou Matias (este parece mais lento e menos jogador para o Inter a cada apresentação). A torcida queria Andrézinho.

Parece que os jogadores do Inter não se conhecem, o time não apresenta a mínima mecânica de jogo. Tudo o que se viu no ano passado, a forma encantadora do Internacional jogar, foi destruída por uma “convicção” equivocada da atual comissão técnica e da diretoria. Aliás, estão na diretoria colorada os únicos satisfeitos com o trabalho de Fossati.

Fossati demonstra não ser treinador para o Inter. O uruguaio parece não estar pronto para dirigir um time grande, que viva os anseios da conquista.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Matador Colorado


Tem gente defendendo o “matador” Alecsandro. Dizem que ele sofre com a falta de carinho e confiança do torcedor, que o torcedor deveria apoiar o camisa 9 e coisa e tal. Tadinho do Alecsandro que vive na sombra do Nilmar e blá blá blá.

Não se deixe enganar! Alecsandro cavou a própria cova e merece o tratamento que recebe.

Alecsandro não marcou gols nos últimos seis jogos do Brasileirão 2009. Na reta final do campeonato, quando o Inter mais precisava do seu centroavante, ele nada fez. Voltou a marcar na última partida do campeonato, contra o Santo André, numa goleada que nada valeu, pois o título estava sendo entregue ao Flamengo no Maracanã.

Ao final do campeonato brasileiro ficou claro que o Internacional deveria contratar um “homem gol” para a disputa continental. Os colorados olhavam para as equipes brasileiras e viam nelas craques da camisa 9, tais como: “Ronaldo Fenômeno”, “Adriano Imperador”, “Cleber Gladiador”, “Washington Coração Valente”. Viu-se que o Inter entraria prejudicado na disputa com seu 9: “Alecsandro, o irmão do Richarlyson”.

A diretoria acenou com Sóbis e o Povo Colorado se encheu de esperança. Nada feito. Quem desembarcou no Beira-Rio foi Kleber Pereira. Pereira chegou ao Internacional no auge da sua pior forma: gordo, velho e rico. Como fazer um jogador render nesse estágio?

Alecsandro, além de não marcar os gols que se espera, se sente injustiçado. Já colocou a mão na orelha e mandou a torcida ficar calada quando marcou gol, certa vez. Ora, tal atitude só poderia render vaias ao sujeito.

Nas últimas semanas o Inter passou maus bocados com uma longa sequência de jogos sem vitórias. Alecsandro tratou de apunhalar os colegas da defesa após uma das partidas: “A gente precisa fazer mais de dois gols por jogo pra sair com a vitória, senão...”. Verdade que a defesa vazou nesses jogos, mas muito mais verdade que Alecsandro ficou seis jogos sem marcar e desperdiçou muitos gols.

Ele erra gols com o pé, com a cabeça, livre, marcado... Tanto faz. A cada cinco oportunidades claras de marcar ele assina um gol.

Mas a verdade é que as vaias que ele recebe não são por conta de seu desperdício, e sim por conta da sua falta de comprometimento. Calcanhar errado pra cá, letra errada pra lá, demora pra largar a bola e erra passe e assim por diante. Isso irrita o torcedor! Isso faz ele merecer a desconfiança do torcedor.

Carvalho achou que o Internacional ganharia o Brasileirão com folgas, mesmo sem o Nilmar. Não ganhou. Carvalho apostou em Alecsandro para ser campeão da Libertadores. Será que dá?

Os defensores do centroavante colorado (jornalistas e dirigentes) fazem referência aos números do camisa nove. Dizem que sua média é incontestável e é melhor que as médias dos festejados atacantes gremistas. Ter a média superior a do rival pode não ser o suficiente. Até porque o rival não disputa a Libertadores.

Sou daqueles que jamais vaiam o time. Mas acreditou que, nesse caso, a vaia deveria ser para Fernando Carvalho que há tempos vem apostando errado.

Sei que vai ter quem discorde de mim. Tudo bem, já escutei que o Jefferson Feijão era craque e que o Maxi Lopes é do nível do Adriano Imperador...

segunda-feira, 29 de março de 2010

Voz do Povo


Não sei se a derrota para o Caxias foi o pior do final de semana para o Inter. Digo isso porque o presidente do clube deu uma declaração extremamente infeliz após o jogo. Ao ser questionado sobre qual a força do torcedor, que no momento pedia a saída do treinador, Píffero declarou que: "...torcedor torce, dirigente dirige...".



O torcedor, que já estava muito insatisfeito por conta dos vários jogos sem ganhar e que acabara de ver seu time de R$ 4 milhões mensais ser derrotado por um time do interior, revoltou-se com o discurso do cartola.



Os pedidos eram pela demissão do treinador colorado. Concordo que o momento não é o mais oportuno para demissões, mas a reação e a frase do presidente foram de desrespeito com o torcedor. Suas palavras foram carregadas de arrogância, algo que o povo não tolera.



A Voz do Povo é a Voz de Deus



Um mesmo grupo que detém o poder por muito tempo acaba tendo a percepção errônea de que está administrando seu patrimônio pessoal, logo esquece que deve satisfação de sua administração ao verdadeiro dono do clube e do patrimônio que administra. O seu Povo, o seu Soberano.


Rousseou escreveu: "o titular do poder, tende, espontânea e inexoravelmente, a procurar impor sua vontade ao povo soberano, em atropelo ao princípio de que ele é, e jamais deveria deixar de ser, simplesmente o instrumento da vontade geral".


Conceito aplicável ao caso.


Peço que nossa diretoria seja mais sensata, que pare de insistir em erros deflagrados. Peço principalmente que não esqueçam de que não são donos do Internacional, são apenas o "instrumento da vontade geral".


O Internacional é patrimônio de milhões de colorados, não de uma oligarquia que se formou nos gabinetes do Beira-Rio.


Façam valer a vontade geral.


Dêem ao povo o que é do povo. O Clube do Povo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Saída?


A queda de Fossati é iminente. O treinador colorado está em maus lençóis depois da derrota para o Zequinha.

O time colorado estava completamente desorganizado em campo. A defesa falhou muito, além das deficiências apresentadas pela zaga, todo ataque do Zequinha pela direita defensiva colorada era uma barbada. Matias, o “espetacular”, não conseguiu fazer a cobertura correta pelo seu lado. Nem sei se ao menos ele tentou, pois a cobertura no primeiro tempo estava sendo feita por D’Alessandro, vejam só.

O time do técnico Argel foi muito organizado e mereceu a vitória, mesmo que o Inter tenha tentado pressionar do começo ao final do jogo.

O Internacional não tinha nada em campo. D’Alessandro, com disposição acima da média foi bem, mas não contou com a ajuda de seus companheiros.

Alecsandro é aquilo que já conhecemos: faz gols de pouca importância, invariavelmente fáceis de marcar e quando mais se precisa dele... Bom, todos sabem o que acontece quando se precisa dele. Ele perdeu uma cabeçada em um cruzamento perfeito de Guiñazu. Mesmo testando livre de marcação errou o alvo.

Kleber era uma decepção a cada vez que tocava na bola. Parecia sem vontade alguma de jogar. Talvez esteja com o salário atrasado. Esse, sem dúvida, é o grande mercenário entre os jogadores que vestem a camisa Colorada. Apesar de ser um grande jogador, se revela um grande patife. Como Kleber é um dos jogadores mais técnicos do time, se espera que apresente algo a mais na adversidade, mas nesses momentos parece fingir que não tem nada a ver com o assunto.

Fossati usou todas as substituições na tentativa de reverter o placar de três a zero. Colocou no jogo os jovens Walter e Marquinhos, totalmente na fogueira eles nada conseguiram fazer. A terceira substituição foi a entrada do depressivo Edu. Não sei o que acontece com Edu, parece sempre triste olhando para o chão. Em quase um ano de Inter não apresentou nada que o recomendasse.

A história de rodízio de jogadores chegou à zaga colorada e deu no que deu. O treinador muda esquema, muda jogadores e cada vez encontra mais dificuldade para formar um conjunto de time entrosado. Mas talvez ele não seja o grande culpado por isso tudo. Talvez. Pois a bola não tem entrado e em alguns jogos o time só não recebeu aplausos da mídia porque não marcou gols (mas não foi o caso do jogo de ontem).

O que aconteceu com o Inter? Todos se fazem a mesma pergunta, pois tem um grupo que já deu provas de ser muito forte. Onde está o problema???

A diretoria apostou em Alecsandro mesmo sabendo não se tratar de um jogador de alto nível. Sob pressão, ele não consegue acertar nada. Alguns dirão que isso é porque existe muita pressão, mas é nessa hora que se vê quem são os homens e quem são os guris. Ontem o Inter teve apenas dois homens em campo: D’Alessandro e Guiñazu. O resto era um bando de guris...

terça-feira, 23 de março de 2010

Vaias para Fossati


As vaias ao treinador colorado, depois empate contra o Pelotas, são justas.

Fossati deve se dar conta que está treinando um dos maiores clubes do Brasil.

Nunca foi tradição do Inter jogar apenas na força e na garra, o Inter sempre aliou a isso a qualidade de seus jogadores. Mas Fossati parece querer transformar o Internacional em um time uruguaio, que joga se defendendo o tempo inteiro e que apenas especula em contra-ataques, tentando sempre se impor fisicamente e esquecendo que a melhor forma de se impor dentro de campo é tecnicamente.

A falta de ambição do uruguaio irrita a torcida colorada. Não importa contra quem o Inter jogue, ele quer o time especulando, sempre em busca de uma vitória magra ou de um empate. São essas características do futebol uruguaio que ele pretende para o Internacional. Quem, em sã consciência, acha que o futebol uruguaio deve ser um exemplo a ser seguido? Eu não.

Contra o Pelotas, mesmo que tenha dominado a partida inteira, o Colorado não conseguiu matar o jogo. Os atacantes foram ineficientes, perderam muitos gols. Alecsandro vive perdendo gols feitos, se escondendo atrás dos zagueiros, usando o calcanhar para desperdiçar ataques. Agora, em entrevista ele direcionou a responsabilidade pelos quatro empates consecutivos para a defesa. Em tom de crítica, ele afirmou: “quando fizermos mais de dois gols por jogo, vamos ganhar.” Mas, quantos gols fez Alecsandro nesses quatro empates? Nenhum, é a resposta.

Jorge Fossati tirou Giuliano quando ganhava e dominava a partida. Colocou Bruno Silva e retornou ao seu esquema preferido, o 3-5-2 (também conhecido como chama derrota). E foi assim que tomou o gol de empate do Pelotas.

O resultado foi injusto, é verdade. Mas o castigo reservado ao treinador colorado foi justíssimo. Ninguém poderia imaginar que ele retrancaria o time, em pleno Beira-Rio, contra o Pelotas. Antes disso ele já havia substituído D’Alessandro, o melhor em campo e autor de um golaço. D’Ale saiu de campo contrariado.

Fossati justificou a entrada de Bruno Silva dizendo que fez isso “para evitar um desastre maior ainda”. Como assim? Sinceramente, ou sou burro, ou o uruguaio não fala nada com nada.

O treinador colorado faz declarações estranhas, tais como dizer que não entendeu as vaias ao final do jogo de ontem ou como se apressar em exaltar as boas atuações de Edu, que só ele vê.

Ah! Ontem, Fossati criticou a preferência que os jogadores colorados tem pelo esquema 4-4-2.

Os torcedores estão descontentes, os jogadores estão descontentes. E a diretoria, como será que está?

sexta-feira, 19 de março de 2010

Torcida Internacional!!!


O jogo em Riveira teve como maior destaque a torcida colorada. Os colorados invadiram o território uruguaio, pintaram ruas de vermelho e fizeram a festa dentro do estádio.

A Libertadores nunca tinha presenciado tamanha “invasão”. Nunca, antes do dia 18 de março, um time havia levado tantos torcedores a outro país. Foram cerca de 25 mil colorados, conduzidos pela paixão, que se fizeram presentes no Uruguai e estabeleceram essa marca histórica. A melhor marca, até então, havia sido dos “pinchas” do Estudiantes de La Plata. No ano passado os argentinos invadiram o Uruguai, para o jogo contra o Defensor, com o impressionante número de 10 mil “hinchas”. Mas a marca foi facilmente batida pelos colorados.

Dentro de campo o time não apresentou o futebol que os torcedores mereciam ver. Teve um início complicado, se acertou e controlou o primeiro tempo. Apresentando volume de jogo, devido a nova formatação tática (4-5-1), o Colorado empurrou o bom time do Cerro para trás, mas acabou parando nas boas defesas do goleiro uruguaio. O segundo tempo foi morno demais e Pato Abbondanzieri teve que mostrar sua categoria para assegurar seu gol imaculado.

Ao final da partida ficou um gosto de derrota, apesar do jogo não ter sido realizado no Gigante, a maioria esmagadora da torcida era colorada.

Ficou a obrigação de fazer duas vitórias nos dois próximos jogos, pela Libertadores, no Beira-Rio. Pelo que se viu em Riveira não será nada fácil superar os uruguaios, ainda mais com a pressão da obrigação da vitória.

O que se viu de melhor – além da torcida, é claro – foi a volta do preenchimento do meio campo colorado, que dá consistência ao setor e grande volume de jogo, já que o meio campo colorado conta com 4 jogadores de alta qualidade técnica.

Ainda assim faltou ousadia a Fossati.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Decepção no Equador


Na partida disputada no Equador o Inter abusou de balões. Nas raras vezes em que colocou a bola no chão conseguiu chegar com perigo, mas ressalto: raras vezes e apenas no primeiro tempo. O treinador colorado orientou seus jogadores a defenderem com unhas e dentes e atacarem apenas quando tivessem certeza de boas possibilidades. Assim, o Inter não chutou uma única vez ao gol do D. Quito na segunda etapa.

O resultado ficou de bom tamanho para um time pequeno que estivesse jogando sua primeira libertadores, não para o Inter. Para os colorados o resultado foi péssimo e o desempenho deprimente.

A única alegria dos colorados neste dia foi a apresentação luxuosa de Abbondanzieri. Pato apresentou seu arsenal de defesas, ótimas reposições de bola e, acima de tudo, mostrou a experiência que todos desejavam ver no gol Colorado. Pato fez algo inimaginável ao reverter, sem se exaltar, a penalidade mal marcada pelo árbitro da partida.

Lembro que discordei da opinião dos “especialistas” a respeito da contratação de Pato. Escrevi aqui no blog que Abbondanzieri seria fundamental para as ambições coloradas. É grande goleiro e tem mostrado isso nos jogos.

Após o jogo no Equador, as entrevistas de Fossati davam conta que o treinador havia ficado muito contente com o resultado. Ao ser questionado do fato de Kleber ter pouco apoiado o ataque na partida, o uruguaio disse que o jogador, assim como outros, havia sentido o desgaste da altitude. Ao ser perguntado sobre isso o jogador disse que não sentiu a altitude e que não apoiou por orientação do treinador. O lateral colorado estava visivelmente contrariado com a orientação defensiva do técnico, que segurou os dois alas e formou uma linha defensiva de cinco jogadores.

Deprimente o jogo do Equador. Deprimente a covardia de Fossati...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Fossati se repete


O final de semana ficou marcado pelo fraco futebol apresentado por Inter e Grêmio.

O Inter foi com time misto para Ijuí e ganhou do time da casa, o São Luiz, por 1 a 0. O gol foi marcado por Eltinho depois dos 40 minutos da segunda etapa.

Com time misto, titular ou reserva, o problema do Internacional continua o mesmo: a escalação de três zagueiros.

Com apenas três jogadores no meio campo, a equipe fica com pouca ou nenhuma articulação. Enquanto a defesa, que teoricamente estaria protegida por conta dos três zagueiros, não deu conta do recado. Ontem, a vitória sobre o S. Luiz foi garantida com defesas do goleiro Abbondanzieri.

Pato se confirma como uma grande contratação. Além da liderança que exerce em campo, o goleiro mostrou qualidade na reposição de bola e grande reflexo debaixo das traves. Ponto para a direção, a contratação de um bom goleiro era indispensável.

Mas a verdade é que até agora foram poucos os jogos que permitiram uma análise sobre o time de Jorge Fossati. Tirando o Gre-Nal e a estreia na Libertadores, não houve jogo digno de avaliação. Seja pela fragilidade dos adversários, seja pelos jogadores suplentes escalados por Fossati.

Independente da escalação, o esquema não muda. Fossati não abre mão de seus três zagueiros. Age como um viciado que não admite o vício. Logo, não se livrará dele nunca.

Um meio campo com três jogadores, sendo um deles o meia responsável pela armação das jogadas, facilita a marcação para o adversário. Quando esse meia é Andrézinho fica tudo muito mais fácil.

Andrézinho não acertou absolutamente nada no jogo de ontem. Sua única boa jogada foi aquela em que decidiu não participar. Errou em cobranças de falta, em cruzamentos e escanteios.

Andrézinho é jogador burocrático, carimbador. Seus passes são sempre para o jogador mais próximo, para o lado. Ele não assume o jogo e é um jogador extremamente indolente, preguiçoso. Não auxilia na marcação e perde fácil a bola.

Pior é escutar na transmissão do rádio que ele foi o melhor em campo. Ridículo. Como já falei, só podem receber algo para elogiarem certos jogadores.

Fossati já mostrou a todos que não abrirá mão dos três zagueiros. Aos colorados resta torcer para que dê certo assim, pois se der errado será tarde demais para alterar o esquema.

Conclusão: ou o Inter conquista a Libertadores com três zagueiros, ou cairá fora da competição com os três zagueiros.

Qual a solução para o Grêmio?




No sábado, o Grêmio teve dificuldades para vencer o frágil Porto Alegre. Apesar de marcar o gol no início da partida, o Tricolor foi modesto.

Silas mereceu as vaias da torcida. O treinador gremista peca pela indefinição. Desde que iniciou seu trabalho no Grêmio, Silas sofre com a insatisfação da torcida e dos que o cercam.

No início, Silas foi criticado pelo esquema com três zagueiros. Após seu esquema ter sido rechaçado internamente e por grande parte da torcida, ele passou a equipe para o 4-4-2.

Então vieram as dúvidas na escalação. Sem zagueiros afirmados e com laterais improvisados, Silas montou uma defesa frágil que depende a todo o momento de milagres protagonizados por Victor (o melhor em campo no sábado).

Sem volantes qualificados, a defesa (que já não é das melhores) sofre o assédio do adversário a todo instante. Mesmo assim, Silas mantém na equipe o limitadíssimo Ferdinando, seu “peixe”, seu colega de culto.

Rochemback, contrariando tudo o que se viu no futebol até hoje, parece mais fora de forma física e técnica a cada jogo.

Douglas é o jogador mais afirmado no meio campo gremista, apesar de ter tido boas e más atuações e nunca auxiliar na marcação.

A torcida e a direção querem Ferdinando e Rochemback fora do time. Silas apontou a ausência de Rochemback como uma das causas da má atuação, indo na contramão do senso comum tricolor.

A verdade é que Silas tem muitas dúvidas e poucas certezas, e suas poucas certezas são contestadas pela direção e pelos torcedores.

Sempre os melhores são os que não estão jogando. É desejo comum dos gremistas que se jogue com a dupla de volantes formada por W. Magrão e Adilson.

Nada sensato. Ambos não são volantes de contenção. Juntando a isso dois meias que não ajudam em nada na marcação, o resultado será uma defesa que continuará sendo assediada com freqüência.

Lembrem que W. Magrão está voltando de um período de um ano longe dos campos.

Lembrem que Adilson não é e nunca foi solução no time do Grêmio. O jogador é reconhecidamente limitado e já foi diversas vezes amaldiçoado pela torcida tricolor, principalmente por participações fracas em jogos de maior exigência – ver Gre-Nais.

Agora os que estão fora passaram a ser solução, mas a verdadeira solução está na casamata do Olímpico.

Silas tem que trabalhar em cima de convicções para o trabalho render bons frutos. Se ele não as tiver, o Grêmio passará mais um ano sem títulos e Silas logo estará desempregado. Mas isso não será problema, segundo o próprio técnico do Grêmio existem dezenove clubes interessados na sua contratação se ele sair do Olímpico.

Enquanto isso, o Grêmio não melhora e não dá esperanças aos seus torcedores.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Quando o treinador atrapalha


Nessa quarta-feira, em horário comercial, o Inter enfrentou o Santa Cruz no Gigante. O jogo foi de ataque contra defesa, o Inter ocupou o tempo todo o campo do adversário e goleou, mesmo perdendo muitos gols.

Fica difícil fazer uma análise profunda da apresentação colorada, pois o adversário é frágil demais. O Santa Cruz não teve chances de gol. Seu gol foi anotado por Bolívar, contra.

Destaque positivo para o garoto Juan que estreou na equipe principal com ótima atuação.

Mesmo perante a fragilidade da equipe do interior, foi flagrante a falta de bom senso de Jorge Fossati.

Já sabemos do vício do treinador colorado pelo esquema 3-5-2, mas nessa quarta feira ele abriu mão dos três zagueiros para jogar, imaginem só, com QUATRO ZAGUEIROS!

Em um jogo que poderia fazer diversos testes e aprimorar alternativas para os jogos duros que terá na Libertadores, Fossati utilizou quatro zagueiros em determinado período do jogo.

Já falei e volto a repetir: Fossati está tornando as coisas difíceis para o Inter. Tudo por conta de seu vício.

Se o Colorado joga dentro do Beira-Rio com quatro zagueiros contra o Santa Cruz, não quero nem imaginar como vai ser quando for visitar o São Paulo ou Flamengo.

Edu provou mais uma vez que não é jogador para o Internacional. Jogou muito mal e recebeu vaias de parte da torcida. Quando Edu joga, o Inter fica com um a menos. É impossível que F. Carvalho ainda acredite que Edu possa ser o “diferencial da equipe”, como já falou algumas vezes.

Edu deve ter um salário altíssimo. Vocês sabem: quando um clube gasta muita grana em um jogador, ele acaba jogando independente do futebol apresentado.

O mais inacreditável é que Edu é o titular enquanto Marquinhos (que terminou o ano em alta e era uma grande esperança para os colorados em 2010) sequer foi inscrito na Libertadores. Dá para entender?

Fossati falou em entrevista após o jogo que Edu jogou bem e cumpriu função determinada por ele. Se a função do segundo atacante de Fossati for ficar parado, sem movimentação e ainda desperdiçar oportunidades de gol, então é melhor rever alguns conceitos.

Como diria Mário Sérgio: um time de futebol precisa de um treinador que não atrapalhe o andamento natural das coisas. É exatamente o contrário disso que Fossati está fazendo.

Ao escalar três zagueiros e sacar um meia do time, Fossati acaba com o setor mais confiável da equipe. O meio de campo do Inter é considerado pela imprensa nacional como o melhor do país. Jornalistas esportivos de todo o Brasil destacam o meio de campo formado por Sandro, Guiña, Giuliano e D’Alessandro.

Fossati parece não achar a mesma coisa e arma um esquema de contra-ataque, com vazio no meio de campo e que cede a posse de bola a todo momento para tentar retomá-la e partir rapidamente para o contra-golpe.

Fossati atrapalha o andamento natural do time Colorado. Suas intervenções são equivocadas e sua teimosia o faz um viciado de difícil reabilitação.

O Inter precisa repensar o uso de três zagueiros e encontrar alguma alternativa para substituir Edu.

Parece que chegou o momento de Carvalho intervir no trabalho do treinador. Alguém precisa abrir os olhos do uruguaio.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Final do turno com resultado enganador


Chega ao final o primeiro turno do campeonato gaúcho. A taça Fernando Carvalho foi conquistada pelo time do Grêmio, neste domingo, ao bater o time do Novo Hamburgo por 1 a 0 no estádio Olímpico.

A verdade é que o Grêmio não mereceu ganhar o jogo. O Nóia foi superior nos dois tempos de jogo, teve mais posse de bola e sufocou o Grêmio.

O treinador no NH foi muito competente. Seu time entrou em campo sabendo o que teria de fazer, sabendo quais os movimentos táticos necessários para segurar o tricolor.

Não fosse um lance isolado de bola parada, o Grêmio não teria comemorado gol na tarde de ontem. Hugo, Douglas, Jonas e Borges não entraram em campo, praticamente. Em nada acrescentaram ao time e foram os grandes responsáveis pelo domínio que o NH exerceu no meio de campo o jogo todo.

Silas ainda mexeu mal no time e trouxe o Nóia ainda mais para cima do Grêmio.

Com pouco mais de 30 mil pessoas no Olímpico, o time do técnico Silas foi bastante vaiado pela atuação. Mesmo conquistando o primeiro turno, alguns torcedores não pouparam o time e o treinador.

A verdade é que o Grêmio não apresentou nada de bom. Pelo contrário, parecia ser o time pequeno do confronto. Foi pressionado e não teve personalidade suficiente para se impor dentro de casa contra um adversário muito mais fraco e sem tradição.

O destaque tricolor foi Ferdinando. Criticado pela torcida, mas com a confiança do treinador, ele anotou o gol da partida em cobrança de falta.

Fica a certeza que o Grêmio precisa melhorar muito, mas muito mesmo, se quiser alcançar algum título esse ano.

Se o tricolor continuar a jogar a bola que vem jogando e apresentar a evolução a passos de tartaruga que vem apresentando (quando apresenta evolução) será difícil até de conquistar o Gaúcho, mesmo que metade do caminho já tenha sido trilhado.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Largada Complicada


A atuação da equipe colorada na estreia da Libertadores não empolgou. O problema maior foi a utilização de três zagueiros. O esquema que não prioriza a posse de bola e prejudica o único meia, fez o time do Inter sofrer para ganhar do fraco Emelec.

O Inter saiu perdendo no início do segundo tempo de partida, mas empatou quatro minutos depois, com belo gol de Nei, e só conseguiu a virada após a marca dos quarenta do segundo tempo.

A equipe Colorada esbanjou vontade e raça. No entanto, faltou o esquema tático correto para enfrentar um adversário que nitidamente não tinha vindo ao Beira-Rio para jogar.

Guiñazu e Sandro foram monstros dentro campo. Deram combate, atacaram e mostraram uma raça impressionante. Sandro e Guiña jogam melhor a cada jogo, multiplicam-se dentro de campo. Por vezes parece que há duas ou três cópias de cada um no gramado.

O Inter só melhorou no jogo depois do ingresso de Taison, Walter e Andrézinho. Taison enlouqueceu a marcação equatoriana e Walter e Andrézinho fizeram a jogada do gol da virada, marcado por Alecsandro.

Mesmo que o time só tenha jogado melhor e virado o jogo quando ouve a mudança do 3-5-2 para o 4-4-2, Fossati declarou ter gostado muito da atuação e deixou claro que não abrirá mão de seu vício: os três zagueiros.

O treinador colorado disse ter gostado da atuação de Edu. Difícil entender porque esse jogador tem tantas chances, pois desde que chegou ao Inter não teve uma atuação que o recomende para o time B, quanto mais para o quadro principal.

Destaque positivo para a torcida colorada. O Beira-Rio recebeu 40 mil torcedores que cantaram e apoiaram a equipe do inicio ao apito final.

O jornal argentino “Olé”, que cobriu a estreia segura de Pato Abbondanzieri, deu grande destaque aos “hinchas” colorados. Comparou o Beira-Rio com a Bombonera e observou que o Gigante é um estádio onde “os cantos se potencializam e se multiplicam” e por isso é muito difícil enfrentar o Inter na sua casa. Siga o link abaixo e confira a notícia do “Olé”.

http://www.ole.clarin.com/notas/2010/02/23/futbolinternacional/02146395.html

Aos colorados resta torcer para que Fossati desista de sua predileção pelos três zagueiros e, é claro, lotar o Beira-Rio em todos os jogos e fazer a pressão destacada pelos argentinos do “Olé”.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Fundamental para a Conquista!!!

Todos sabem que além da qualidade necessária para conquistar o continente, também é preciso muita RAÇA, GARRA, DISPOSIÇÃO.

Outro fator fundamental é fazer um caldeirão, fazer os adversários tremerem ao avistar a arquibancada.

Clique nos vídeos e assista.




Estréia!


Começa hoje, para o Inter, a Copa Libertadores da América. E essa será a maior Libertadores da História, pois contará com 40 equipes. Tudo indica que a competição será muito forte tecnicamente, os times brasileiros investiram muito nas equipes e por isso são os favoritos para levar a taça. Sites europeus de apostas apontam Corinthians e Internacional como favoritos. Quem apostar nesses dois times receberá apenas alguns centavos a mais do que apostou, em caso de triunfo dos favoritos.

Confira a numeração do Inter para a Libertadores:

1 - Lauro

2 - Bolívar

3 - Índio

4 - Eller

5 - Guiñazu

6 - Kleber

7 - Taison

8 - Sandro

9 - Alecsandro

10 - D'Alessandro

11 - Giuliano

12 - Bruno Silva

13 - Danilo Silva

14 - Sorondo

15 - Nei

16 - Walter

17 - Andrezinho

18 - Edu

19- Juan

20 - Glaydson

21 - Wilson Mathias

22 - Leandro Damião

23 - Kléber Pereira

24 - Muriel

25 - Pato Abbondanzieri


Já conhecemos as ideias de Fossati e o conjunto colorado, resta torcer que o time atinja os bons niveis de futebol que todos esperamos e sabemos que é possivel.

“E vamos Inter, só te peço esse campeonato...”

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Vício de Fossati


Fossati é viciado no 3-5-2. E esse vício vem afundando o Internacional.

Além das apresentações da equipe principal que vem declinando jogo a jogo nesse esquema, Fossati não abriu mão de seu vício nesse domingo, quando escalou a equipe reserva para a semi, contra o Novo Hamburgo.

O treinador colorado escalou o “espetacular” Matias na zaga para poder formar um trio de zagueiros a frente do ótimo goleiro Muriel.

Com uma defesa totalmente desentrosada e com jogadores improvisados, o Inter levou várias bolas nas costas da zaga, que sequer conseguiu fazer a linha de impedimento.

Destaque, também, para as péssimas atuações de Kleber Pereira, Andrezinho e Tiago Humberto.

Diante deste quadro de muitos equívocos, o resultado não poderia ser outro: virada do Nóia asos 47 minutos com um golaço de Chicão, que desferiu um chute indefensável.

O Nóia soube aproveitar os erros do treinador colorado e saiu vencedor com méritos.

Agora o Novo Hamburgo joga a final da Taça Fernando Carvalho, no domingo, contra o Grêmio que passou bem pelo Inter SM, no sábado.

O Grêmio fez boa apresentação na semi, mas segue a escrita de tomar pelo menos um gol a cada jogo.

Agora resta ao Inter ganhar o jogo desta terça-feira, contra o Emelec, pela Libertadores.

Será que não há uma pessoa que abra os olhos do senhor Fossati quanto ao seu vício???

Alguém sabe explicar o descrédito de Marquinhos junto ao treinador uruguaio???

Muitas coisas devem ser acertadas no Beira-Rio para que o Inter faça bonito na Libertadores e orgulhe seu povo com mais esse título.

Fossati é, claramente, refém do seu vício. O 3-5-2.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Ju não faz mais frente ao Colorado


O Internacional venceu o Juventude na noite de ontem no Beira-Rio por 2 a 0.
O esquema 3-5-2, vício de Fossati, não se traduziu em grande futebol. Com Edu na meia e Giuliano poupado para a estreia na Libertadores, o Inter teve grandes dificuldades na articulação.

Edu, mais uma vez, não justificou sua escalação. O jogador colorado, que veio do Bétis, pediu lugar na meia e não contribuiu significativamente. Deixou a desejar como articulador, foi pouco participativo e ainda perdeu oportunidades de gol.

Com a ausência de uma meia para organizar jogadas, acabaram aparecendo os volantes colorados. Sandro e Guiñazu formam a melhor dupla de volantes do Brasil. Foram os dois, juntamente com Kléber, que carregaram o time do Inter à frente e tiveram ótima atuação. No primeiro gol isso fica evidente, jogada de Kleber e Guiñazu e El Cholo invade a área e cruza da linha de fundo para Alecsandro marcar.

O Inter desperdiçou diversas chances de gol. Às vezes, um jogo fácil pode se tornar difícil diante do desperdício de oportunidades por um time. Essa é uma lição para ser levada para a Libertadores: quem não faz leva. No entanto, o Juventude não conseguiu levar perigo algum ao gol colorado.

Fossati deve rever algumas coisas em relação a sua equipe. A primeira delas é o esquema tático: com o plantel que possui o Inter estaria mais bem montado no 4-4-2, assim incluiria no time um meia articulador no lugar de um zagueiro acabando com eventuais problemas de criação.

Fossati deve ficar atento quanto a Edu e Taison. Ambos não estão jogando bem, não justificaram mais uma vez as escalações. Com o pouco futebol apresentado pelos dois eu arriscaria dizer que eles não deveriam pegar nem banco no colorado. Atenção na lista, Fossati!

Além de Sandro, Guiñazu e Kléber, outra atuação destacada foi de Nei. Ele foi à frente com muita vontade e apresentou qualidades no cruzamento, chegada a linha de fundo e tem bom drible.

Será que Fossati insistirá em Edu e Taison na Libertadores?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Abbondanzieri confirmado no Gigante


Quando foi anunciado o interesse do Internacional pelo goleiro Abbondanzieri, a crônica esportiva do Rio Grande caiu de “pau” em cima da diretoria colorada contestando a provável contratação.

Alguns jornalistas foram sensacionalistas em demasia. Disseram que a carreira de Pato estava acabada, que ele havia perdido a titularidade por “deficiência técnica”. Aliás, “deficiência técnica” foi o termo mais usado para definir Abbondanzieri no lado de cá da fronteira.

Diante dessas afirmações, decidi que iria buscar informações na imprensa argentina. De lá, obtive informações de que a reserva de Abbondanzieri tem motivação política, assim como os casos de Ibarra e Palermo. Parece que o novo treinador do Boca está querendo se fortalecer diante do grupo, e para isso está sacando medalhões escondendo-se atrás da “renovação” do elenco.

Para minha surpresa, não havia na imprensa argentina uma única nota que falasse em “deficiência técnica”.

Pois bem, ao contrário dos que ficam em cima do muro ou se manifestam contra a contratação do experiente goleiro, eu afirmo: é uma grande contratação.

Lauro não inspira confiança na torcida colorada e já mostrou ser um goleiro mediano, no máximo. Então a diretoria foi atrás de um goleiro para ser titular.

Eu ficaria muito mais feliz se repatriassem o colorado Renan, mas não se pode negar que a contratação de Abbondanzieri é uma grande jogada. Jogada de quem quer ser campeão continental.

Abbondanzieri além de ser melhor goleiro do que Lauro, ainda trás na bagagem muitos títulos e vasta experiência. É um grande líder dentro de campo e no vestiário.

Os mesmos jornalistas que agora estão criticando a contratação de um goleiro de 37 anos aplaudiram quando o Corinthians encheu seu plantel de jogadores acima dos trinta anos, alegando ser indispensável a experiência para ser campeão da Libertadores.

Roberto “Pato” Abbondanzieri é um grande reforço do Colorado para a Libertadores, não tenho dúvida.


Ficha do jogador:


ROBERTO "PATO" ABBONDANZIERI

• Data de Nascimento: 19/08/1972

• Local: Bouquet, Santa Fé - Argentina

• Altura: 1,86m

• Peso: 88kg

• Clubes anteriores: -Rosario Central (1994-96) -Boca Juniors (1997-2006) -Getafe (2006-2009) -Boca Juniors (2009) - Internacional (2010)


Curiosidades do goleiro com a camisa do Boca:

• Partidas disputadas: 339

• Minutos jogados: 31042min

• Gols: 0

• Gols sofridos: 333

• Expulsões: 3

• Títulos: 14 (bicampeão mundial e tri da Libertadores com o Boca Juniors)

Dez jogos e nada de bom futebol


O Grêmio jogou não jogou bem, mas foi o suficiente para ganhar do VEC e passar de fase na Taça Fernando Carvalho.

O jogo foi muito mais complicado que o placar de 4 a 2.

O Grêmio propôs o jogo nos minutos iniciais e deu pinta de que iria golear, mas a verdade foi outra. O VEC atacou após levar o gol e teve o controle da partida por muitos minutos.

Era evidente a qualidade individual superior da equipe tricolor, mas também era evidente a desorganização tática e a falta de conjunto dos gremistas. Por isso o time da Azenha correu riscos excessivos.

O melhor jogador do Grêmio foi Fábio Santos. Apesar das vaias, ele foi o melhor gremista em campo. O resto do time não jogou bem. O ataque, que é o setor mais satisfatório do time até agora, aproveitou as bobeadas da zaga do VEC.

A verdade é que o Grêmio não apresenta um futebol satisfatório, não tem orientação tática definida e por isso o time fica descompactado em campo.

Ontem, o Grêmio parecia não ter meio campo. Rochemback chega bem à frente, mas não marca ninguém. Ferdinando não marca nada e tampouco acerta passes, na hora de passar a bola para seus companheiros ele parece estar vendado e bêbado. Leandro não viu a bola durante o jogo todo, talvez sua atuação discreta seja justificada pelo período em que esteve parado. A entrada de Douglas deu ao Grêmio algo que o time não tinha até agora: um “pensador”. Mas às vezes ele desaparece no jogo e é o que menos combate os adversários.

Nem a defesa fez boa jornada ontem. Mário, apesar do bonito gol, não fez boa partida. Victor tomou um gol digno de Lauro (deve ser apoio moral ao goleiro colorado) e a defesa inteira foi envolvida em alguns momentos. Como se não bastasse, Rochemback e Maurício discutiram durante o jogo.

Em dez jogos o Grêmio ainda não fez uma apresentação que passasse confiança aos seus torcedores.

Em suas entrevistas, o treinador Silas parece não ver problemas no meio campo da equipe, que no meu entendimento é o setor mais deficiente do time da azenha.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Final de semana com direito a frango!


A rodada do final de semana não apresentou surpresas.

O Inter segue líder do seu grupo. Venceu o fraquíssimo Avenida, no Gigante, sem dificuldades, apesar do placar de 2 a 1. O Avenida não levou grande perigo ao gol defendido por Lauro, mas Lauro é o real perigo. O goleiro colorado tomou um frango inexplicável, deixou a bola lhe escapar por entre os braços em cobrança de falta de longa distância.

Não fosse a bobeira do arqueiro colorado, o Avenida não teria marcado gol. O Inter dominou jogo o tempo todo, apesar do ritmo lento apresentado pelas duas equipes. O jogo foi tão devagar que o treinador colorado estava visivelmente irritado com a atuação do time após a partida.

Este jogo serviu para mostrar, mais uma vez, que o Inter precisa de um goleiro confiável para a disputa da Libertadores. Cada bola difícil que é chutada contra o gol colorado torna-se um sofrimento para a torcida do Clube do Povo. E o pior: essa desconfiança não é de hoje.

A direção do Internacional iludiu seus torcedores com a possibilidade de repatriar Renan. Assim como no caso de R. Sóbis, o negócio não se concretizou.

Será muito complicado ganhar a Libertadores tendo como titular um goleiro que não consegue fazer uma defesa difícil e volta e meia toma um frango.

O Grêmio venceu a Universidade com muita facilidade e também é líder do seu grupo. Facilidade que o Grêmio ainda não havia encontrado esse ano, pois foi o primeiro jogo que o tricolor saiu ganhando.

Alguns atribuem a goleada ao desempenho do ataque gremista. Eu acredito que Silas montou melhor a equipe nesse último jogo, utilizou o sistema 4-4-2 compactando mais o time. Além disso, merece destaque a estreia de Douglas.

Como eu havia previsto, Douglas deu maior criatividade ao meio campo do Grêmio e o time pareceu mais organizado. Douglas é da função, ao contrário de Souza que não passa um bom ala/lateral.

Borges anotou três na goleada de 5 a 1. Antes, havia perdido gols incríveis. Jonas marcou um e a universidade ainda marcou contra.

O Inter segue fazendo sua obrigação, vence qualquer time com qualquer quadro do profissional, seja A, B ou C. Mas na Libertadores vai precisar fazer muito mais, devido a qualidade dos adversários.

O Grêmio parece que agora está entrando nos trilhos, foi sua primeira apresentação de time grande em 2010.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Muito calor e pouco futebol



A rodada do meio de semana no Gauchão ficou marcada, principalmente, pela alta temperatura. Mas tivemos outros destaques: as vaias no Olímpico, a vitória Colorada e o desmaio de Batista.

O Grêmio foi vaiado no Olímpico. Os poucos torcedores que foram ao estádio viram pouco futebol, pouca organização em campo e sentiram muito calor na arquibancada e o resultado dessa soma foi a reclamação geral direcionada a Silas.

O treinador tricolor ainda não encontrou a formação ideal nem uma escalação definitiva, o que deixa impaciente o torcedor que ainda não viu o Grêmio fazer uma apresentação recomendável esse ano. Além das indefinições de Silas, o Grêmio parece ter apenas dois jogadores confiáveis nesse início de temporada: Victor, o melhor goleiro em atividade no Brasil; Mário Fernandes, grande promessa e tem sido mais regular do que qualquer outro jogador do Olímpico.

Diante desse quadro, é compreensível a frustração e a revolta dos tricolores. Soma-se a tudo isso o fato de o Grêmio ser derrotado em quase todos os clássicos nos últimos anos.

No lado colorado a coisa vai bem melhor. Depois de ter ganho o GreNal de Erechim, o Inter entrou em campo com um terceiro time, uma formação que ainda não havia sido utilizada e ganhou.

Leandro Damião vem mostrando que não está para brincadeiras, marca gol todo jogo e vai carimbando o passaporte para a Libertadores.

Como eu havia preconizado, Sorondo jogou muito bem e mostrou que tem o maior potencial entre os zagueiros colorados. Outro que jogou bem na zaga do Inter foi Danilo, que foi garantido como substituto natural de Fabiano Eller. Danilo, com certeza, agarrou a chance. Jogou mais do que Eller vinha jogando. Bruno Silva foi outra boa surpresa, muito forte e com muita disposição para correr, marcar e chegar à frente. Uma saúde invejável.

A meu ver, as decepções coloradas na rodada do meio de semana ficaram por conta de Edu e Andrézinho.

Edu não mostrou futebol nem para jogar na várzea. Completamente perdido em campo, pouco participativo e mal tecnicamente. Edu é prejuízo para o clube.

Andrézinho segue sendo louvado pela crônica esportiva gaúcha. Já deixei de tentar entender as motivações da imprensa esportiva para elogiar ou criticar jogadores. Andrézinho não jogou absolutamente nada. Poderia ser substituído ainda no primeiro tempo. Chega sempre desequilibrado nas jogadas e adora dar um passe para trás, excluindo-se da armação de jogadas, escondendo-se do jogo. Nessa quarta-feira, não acertou nem nas bolas paradas.

Andrézinho segue sendo louvado pela imprensa gaúcha. Deve ser por conta de seus primorosos passes na diagonal para trás...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O Primeiro GreNal do Ano




O primeiro GreNal do ano, em Erechim, foi de muita marcação e aplicação tática. Os dois treinadores jogaram primeiramente para não perder o jogo, ambos sabem que a derrota no maior clássico do país pode significar um abalo geral no trabalho que vem sendo desenvolvido.

Apesar do equilíbrio, o Inter teve o controle da partida quase que os noventa minutos. Além de ter tido mais posse de bola, o Inter ainda foi o time que criou as melhores chances de gol. Victor fez grandes defesas salvando o Grêmio do pior e foi o destaque tricolor da partida.

O destaque colorado foi Sandro. Ninguém, em Erechim, jogou mais que o camisa oito colorado. Sandro foi perfeito na marcação, anulou Souza com uma naturalidade impressionante e ainda fez a cobertura dos alas com precisão a laser. Se tudo isso não bastar para ser o melhor em campo, podemos dizer que Sandro foi à frente de cabeça erguida, com autoridade e quase não errou passes.

Todos sabem que o time do Inter é mais pronto que o do Grêmio. Mais experiente, mais vencedor, grupo mais numeroso e qualificado e está junto a mais tempo.

O Grêmio, mesmo tendo feito boas contratações para o ano que corre, não fez mais do que tentar parar o Inter no clássico, talvez por isso tenha sido derrotado com justiça.

Silas desagradou seus torcedores com a escalação, desagradou com as substituições e desagradou até na entrevista coletiva após o jogo. O treinador gremista colocou seu time em campo como espelho do colorado, postado exatamente como o time de Fossati, com o propósito de anular o Inter. Acontece que, com isso, Silas anulou o próprio time também e acabou sobressaindo a qualidade da equipe colorada.

A torcida tricolor está indignada com seu treinador. Mas a verdade é que a pressão que está sobre Silas não é culpa exclusiva dele, esta indignação vem de muito tempo. Silas perdeu apenas um GreNal, os outros clássicos foram perdidos por outros treinadores, mas este jejum que o Grêmio está passando nos últimos anos causa tamanho desconforto na torcida que todos, ou qualquer um, se tornam culpados.

O time comandado pelo uruguaio Fossati pareceu mais disciplinado dentro das ideias do seu treinador, foi mais consciente e apresentou até jogada ensaiada. O Inter foi contundente e agressivo quando foi à frente (diferente do ano passado quando tocava a bola de lado por longos minutos) e foi firme na marcação atrás. O Inter pareceu um time que sabe o que precisa para alcançar seus objetivos nesse ano e mostrou que não vai poupar trabalho para atingir suas metas. Sem dúvida essa é a filosofia de Jorge Fossati: muito trabalho.

Lamento muito as lesões de F. Eller e Souza. O primeiro para por pelo menos um mês, o segundo por seis meses. Curiosamente Eller não foi bem no GreNal, e Souza foi um dos piores em campo.

Em ambos os casos, a reposição de jogadores tende a ser vantajosa.

Souza deve dar lugar a Douglas, assim que este tiver condições. Douglas deve substituir Souza com vantagem, pois é um jogador mais “pensador” que Souza, organiza melhor o meio campo e tem melhor passe.

No Inter, Sorondo deve ser o substituto de Eller. Eller não vem jogando bem, apesar de ser o zagueiro campeão do mundo que todos conhecemos, enquanto Sorondo está esperando uma chance como essa já faz algum tempo. O uruguaio, que tem grande potencial (na minha opinião é o melhor dos zagueiros colorados), recusou proposta do Boca Juniors nos últimos dias e agora deve assumir de vez a titularidade no Inter.

Não podemos tirar conclusões definitivas do clássico, mas podemos visualizar as tendências da temporada que está iniciando.

A propósito, ano passado Celso Roth perdeu o GreNal de Erechim e disse que o Inter não era parâmetro para a libertadores. Este ano, em situação inversa, o Inter estando na Libertadores e o Grêmio na Copa do Brasil, o atual comandante colorado fez questão de ressaltar a qualidade do adversário e dizer que dificilmente o Inter encontrará adversários do nível do rival na primeira fase do torneio continental. Como se vê, nada de soberba ou salto alto no Beira Rio.

Quase 10 anos sem vencer um clássico no campeonato regional é muito tempo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Começou a Peleia


Começou o campeonato estadual mais aguerrido do Brasil! É o Gauchão 2010. Com uma ótima média de gols (3,87 por jogo), iniciaram-se os trabalhos de 2010.

No interior o destaque foi para o Veranópolis. O VEC iniciou sua trajetória em casa contra o estreante Porto Alegre, time de Assis e Ronaldinho. Não tomou conhecimento do Porto Alegre e aplicou uma goleada de 5 a 1.

O estádio da Boca do Lobo lotou para Pelotas e Grêmio. O Lobão, comandado em campo pelo goleador e lenda do Gauchão Sandro Sotilli, arrancou na frente fazendo 2 a 0 no Grêmio ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa o estreante Silas promoveu algumas alterações que mudaram a cara cansada que o tricolor teve na primeira etapa e o Grêmio virou o jogo. Mesmo sem ter jogadores altos no ataque o Grêmio abusou dos cruzamentos para a área. Como se não bastasse a baixa estatura do ataque gremista, os cruzamentos, invariavelmente, saiam sem direção e eram cortados pela defesa do Pelotas no primeiro pau ou cruzavam toda a área sem que ninguém tivesse a chance de concluir. Quando colocou a bola no chão, o time de Silas conseguiu o empate e a virada. Os destaques individuais ficaram por conta de Leandro com ótima participação mostrando versatilidade, e Jonas que entrou e mudou a cara do jogo movimentando-se e marcando gol. Hugo teve atuação muito apagada e Borges perdeu dois gols frente a frente com o goleiro antes de marcar o seu.

Em Porto Alegre o Inter B não tomou conhecimento do Ypiranga. A garotada do Inter aplicou um tranqüilo 4 a 2 com grande apresentação de vários jogadores. Pode-se destacar pelo menos dois jogadores em cada setor do time B Colorado com ótima atuação, mas quem encheu os olhos da torcida foi Leandro Damião. O nove colorado marcou dois gols e teve participação decisiva em outros dois. Walter mostrou porque é uma grande esperança dos colorados, mostrou desempenho e marcou gol. Apesar da falta de ritmo por conta dos 8 meses parado, o garoto mostrou força e qualidade provando ser acima da média.

Com certeza ainda é cedo para avaliar os times da dupla Gre-Nal, mas eu arriscaria dizer que:
- No Grêmio, Jonas é titular indiscutível.
- No Inter, Leandro Damião e Walter jogarão a Libertadores.