sexta-feira, 30 de abril de 2010

FOSSATI POR UM FIO


O Inter volta da Argentina trazendo na bagagem um resultado intragável: 3 a 1.

É verdade que o árbitro contribuiu para a elasticidade do placar, expulsou Kleber injustamente, não marcou penalidade em cima de Nei e ainda teve gol duvidoso. No entanto, nada disso serve como desculpa para a terrível derrota sofrida diante do Banfield.

Jorge Fossati iniciou a partida com seu revolucionário esquema 3-6-1, a explicação da derrota começa por aí. Com Alecsandro jogando como único atacante da equipe, a impressão era de que o Inter, que teve domínio da partida em alguns momentos, não chegaria ao gol a não ser em chutes de fora da área.

Mesmo nos momentos em que dominou as ações, o Inter não chegou a levar perigo para a bem treinada equipe do Banfield. Aliás, o maior elogio que se pode fazer ao atual campeão argentino é esse: é uma equipe bem treinada. Nada mais do que isso.

A defesa colorada foi muito mal, começando pelo goleiro colorado. Os zagueiros, mesmo sendo um trio, não conseguem controlar a bola aérea e não acertam uma única linha de impedimento.

D’Alessandro e Andrezinho jogaram muito abaixo do se espera deles. D’Ale foi esforçado, mas mal tecnicamente. Andrezinho muito displicente nos passes e de pouca movimentação.

Alecsandro, a meu ver, não teve uma única jogada que o recomendasse. Não teve uma conclusão que decente, que é mínimo que se espera de um atacante colorado.

Alecsandro é um peso morto em campo, ele nada faz em favor do time. Além de não marcar gols quando mais se precisa dele – ver reta final do brasileirão e jejum recente -, não cria situações de gol para seus companheiros. Apesar de ter o cabeceio como cartão de visitas, Alecsandro não consegue fazer uma jogada de pivô na bola aérea. Aquela jogada em que a zaga espanta a bola e o centroavante escora de cabeça para algum companheiro, abrindo a jogada pelas laterais ou meias, não acontece no Inter por conta da total ineficiência do camisa nove. Lembram de como Fernandão dominava esse tipo de jogada? Pois é, Alecsandro faz exatamente o contrário. Alecsandro não tem nenhuma assistência no ano. Nenhum passe para gol!

E o que dizer de Jorge Fossati? O uruguaio parece estar fazendo força para que NADA de certo aconteça no Internacional. Sabemos que ele tem o péssimo hábito de modificar a equipe de jogo para jogo, mas após a atuação destacada do time contra o D. Quito, na semana passada, achei que ele se daria conta de que aquele era o modelo a ser seguido. Achei que aquela montagem da equipe seria a referência para o treinador colorado. Não, eu estava enganado. Fossati alterou a equipe no clássico contra o Grêmio montando o meio de campo em formato de quadrado, diferente do que tinha sido contra o D. Quito, quando o meio era em formato de losango. Contra o Banfield, a estratégia não foi nenhuma das duas anteriores, mas um ridículo 3-6-1 onde o único atacante foi o apático Alecsandro.

Meus amigos, é possível fazer um time engrenar com tantas mudanças? Eu acredito que não. O que vocês pensam?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

TUDO ERRADO NO GIGANTE




Lembram quando o Mário Sérgio disse que veio para o Inter tentando atrapalhar o mínimo possível o trabalho dos jogadores? Pois é, foi o que ele fez e deu certo.

Tenho a impressão de que os jogadores vivem contrariados com as ideias de Fossati. As entrevistas dos jogadores e do treinador sempre são conflitantes e se contradizem.

Um dia ele disse que Kléber não apoiou no Equador por causa da altitude, o jogador disse que não havia sentido nada, que havia ficado atrás por orientação do treinador.

No último jogo ele sacou Walter e disse que o jogador estava cansado. Walter, no entanto, disse que estava 100%.

Quando D'Alessandro joga bem, Fossati o substitui e alega que já estava programado por isso e aquilo, enquanto D'Ale diz que foi "opção" do uruguaio. Quando o Argentino joga mal, como contra o emelec, ele o deixa em campo. Difícil entender a cabeça dura de Fossati.

E o trabalho que a Diretoria desenvolve atualmente??? Carvalho e seus assessores (sim, não tenho dúvida de que todos são assessores do Carvalho) estão cometendo o mesmo erro de 2007, quando pouparam os titulares para a Libertadores, caíram na 1ª fase e ainda fizeram fiasco no estadual.

A Diretoria, de grandes e inegáveis serviços prestados ao Inter, parece ter esquecido que o Internacional é o CLUBE DO POVO.

Píffero diz que torcedor torce e dirigente dirige. Ele não sabe que o administrador, eleito pelo Povo, deve ser somente instrumento da vontade geral?

Essa diretoria contrata jogadores que não jogariam nem a Copa Paquetá. Vejam Edu. Matias é espetacular, mas Magrão não servia e Tinga não tem chances de desembarcar no Gigante, segundo Carvalho.

Muitas coisas estão erradas. Todos no Beira-Rio acham que tudo está no caminho certo. Que os resultados são ótimos e que o empate com o Emelec foi maravilhoso. Parece que estão rindo da cara do torcedor e dizendo: "torcedor torce e paga a conta, o resto é com a gente. Hahahaha!"

Sabemos as coisas estão erradas, mas tudo continua igual.
Carvalho é experiente, já deve ter perbido tudo isso. Resta admitir os possíveis erros e tentar remediar antes que seja tarde...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

INTERESSES DA DUPLA DEFENDIDOS POR KOFF

E-mail (provocação) enviado por um camarada que acompanha o blog:

"Graças ao Senhor! Fábio Koff foi reeleito no clube dos 13!

Se a máfia de Ricardo Teixeira assumisse a entidade que defende os interesses dos clubes, certamente os clubes que ficam fora do eixo Rio-SP sairiam prejudicados.

Koff, assim que foi reeleito, tratou de defender os interesses de Inter e Grêmio, dois de seus principais apoios políticos na entidade.

Interesse Colorado: criação de uma liga independente, que não seria administrada ou regulamentada pela CBF, para que o Inter não seja roubado novamente, como foi em 2005.

Interesse Tricolor: garantir maiores cotas de patrocínio para os clubes que disputam a Série B.

É bom esse Koff!

Abraços"

Quanto ao roubo de 2005 não há o que discutir....

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lobão derruba favoritos e está na final do segundo turno


O Pelotas chega com méritos na decisão do turno. Fez ótima apresentação na quinta-feira, frente ao Grêmio no estádio Olímpico, virou o placar e eliminou o time da capital. Curioso que foi único jogo das quartas-de-final que não foi decidido nas penalidades, mas a virada veio em dois gols de pênalti do Lobão.

O Pelotas mostrou maturidade e mereceu vencer a partida no Olímpico. Mesmo que o Grêmio reclame da arbitragem, o time tricolor pouco jogou, teve atuações individuais bem abaixo do esperado, jogadores perderam a cabeça e o time perdeu uma invencibilidade (invencibilidade inútil, diga-se de passagem) de mais de cinqüenta jogos dentro do Olímpico. Dessa forma, O Lobão se credenciou para jogar a semi contra o Zequinha.

O time do Interior chegou à final do turno após uma vitória heróica sobre o São José, no Passo D’areia, nos pênaltis.

Após marcar seu gol no início do jogo, o Pelotas poderia ter matado o jogo no tempo normal, mas se complicou ao perder dois jogadores por cartão vermelho na segunda etapa e sofreu o empate. Jogando com dois jogadores a menos, por mais de meia hora de jogo, o time da zona sul do Rio Grande teve força, experiência e aplicação tática para assegurar o empate e garantir a vaga na disputa de pênaltis. Agora pega o Inter, que parece em crescimento, na decisão do Beira-Rio.

Parece que teremos uma ótima final de turno, apesar do favoritismo colorado.

Se vencer o turno, o Pelotas terá surpreendido a todos, inclusive seu torcedor.

Inter na final do turno


O Inter chega a final da Taça Fábio Koff depois de ter vencido o Ypiranga por 2 a 0.

O treinador colorado usou quase todos seus titulares. O time foi para o jogo com Andrézinho no Lugar de Giuliano, Sorondo na vaga de Índio e Glaydison na posição de Nei.

No 4-4-2, com meio campo em losango, o Internacional foi agressivo desde os primeiros minutos de jogo. D’Alessandro tentava articular as jogadas para a chegada dos apoiadores (Guiñazu e Andrézinho) e dos laterais (Kleber e Glaysdison) pelas pontas, e assim saíram os dois gols colorados ainda no primeiro tempo.

O primeiro gol saiu após jogada de D’Ale, Kleber e Guiñazu pela esquerda. O capitão colorado olhou para a área e cruzou de primeira, na cabeça de Walter que não perdoou: 1 a 0 Inter. Antes disso o Colorado já merecia ter aberto o placar, mas parou nas grandes defesas do goleiro Marcelo Pitol.

Pouco depois do primeiro gol, Glaydison, de atuação destacada, fez ótimo cruzamento da direita e Walter pegou de “prima” para marcar um golaço.

No segundo tempo, o Inter diminuiu o ritmo arrasador do início da partida e administrou a vantagem, visivelmente poupando forças para o duelo de quarta-feira no Equador.

Glaydison deu ótima resposta improvisado na lateral, Andrézinho não fez mais do Giuliano vinha fazendo.

Walter surge como sinônimo de esperança nos corações colorados. O ataque do Internacional voltou a funcionar desde que ele assumiu posição ao lado de Alecsandro. A fase dos vermelhos está mudando para melhor. Alecsandro, mesmo sem marcar gol, foi aplaudido ao ser substituído.

Agora é esperar a decisão do turno e saber quem enfrentará o time da Azenha na grande final. De qualquer forma, a final vai ser uma revanche para os tricolores. O Grêmio foi batido pelos dois finalistas da Taça Fábio Koff.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Má atuação e covardia do treinador


Ontem aconteceu o melhor jogo do campeonato gaúcho. Novo Hamburgo e Internacional se enfrentaram no Vale dos Sinos e fizeram uma partida eletrizante. Três gols para cada lado e decisão nas penalidades. Resultado: Inter classificado para a semifinal. Na última cobrança do Nóia, o goleiro Abbondanzieri fez a defesa e foi só esperar Taison converter para garantir a vaga.

Alecsandro e Walter foram muito bem, tiveram poucas chances de marcar e por isso resolveram sozinhos. Dois disparos impressionantes, duas bolas chutadas da intermediária, dois gols memoráveis que construíram o placar de um jogo igualmente memorável.

O jogo foi, realmente, muito bom. Mas a atuação do Inter foi lamentável. Tirando seus dois atacantes, de grande atuação, o Colorado não teve nada.

O meio de campo não funcionou, até Sandro e Guiñazu foram mal na partida. Giuliano está mal faz tempo e D’Alessandro, que tem sido um dos mais esforçados em campo e tem assumido o jogo nas horas difíceis, também sucumbiu diante da marcação do Nóia.

A defesa nem se fala, além de ter sido vazada três vezes proporcionou os lances mais bizarros da partida. O goleiro colorado admitiu a má jornada após o jogo. Bolívar e Índio pareciam ter se conhecido antes do jogo, a dificuldade para se entenderem estava evidente. Glaydison na lateral direita deu no que dá a maioria dos improvisos: uma grande merda.

Kleber acertou um belo cruzamento para Alecsandro marcar o primeiro gol do Inter. Depois disso errou tudo! Entregou bolas na defesa, errou passes, não correu, não se esforçou... Nada, nada, nada! Foi tão constrangedora sua atuação, que ele nem voltou para o segundo tempo. A informação que foi dada pelo Inter é que Kleber bateu a cabeça ao final do primeiro tempo e passou mal. Será? Pode ser verdade, mas tem cheiro de mentira. Parece uma coisa inventada para não expor o vestiário colorado.

Por fim, Fossati. O uruguaio continua sendo covarde, continua retrancando o Inter em vez de fazer com que seu time se imponha em campo contra adversários de menor expressão e menor qualidade técnica. Ontem o Colorado acabou o jogo com três zagueiros e quatro volantes. Quando sacou Giuliano do time, lançou Matias (este parece mais lento e menos jogador para o Inter a cada apresentação). A torcida queria Andrézinho.

Parece que os jogadores do Inter não se conhecem, o time não apresenta a mínima mecânica de jogo. Tudo o que se viu no ano passado, a forma encantadora do Internacional jogar, foi destruída por uma “convicção” equivocada da atual comissão técnica e da diretoria. Aliás, estão na diretoria colorada os únicos satisfeitos com o trabalho de Fossati.

Fossati demonstra não ser treinador para o Inter. O uruguaio parece não estar pronto para dirigir um time grande, que viva os anseios da conquista.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Matador Colorado


Tem gente defendendo o “matador” Alecsandro. Dizem que ele sofre com a falta de carinho e confiança do torcedor, que o torcedor deveria apoiar o camisa 9 e coisa e tal. Tadinho do Alecsandro que vive na sombra do Nilmar e blá blá blá.

Não se deixe enganar! Alecsandro cavou a própria cova e merece o tratamento que recebe.

Alecsandro não marcou gols nos últimos seis jogos do Brasileirão 2009. Na reta final do campeonato, quando o Inter mais precisava do seu centroavante, ele nada fez. Voltou a marcar na última partida do campeonato, contra o Santo André, numa goleada que nada valeu, pois o título estava sendo entregue ao Flamengo no Maracanã.

Ao final do campeonato brasileiro ficou claro que o Internacional deveria contratar um “homem gol” para a disputa continental. Os colorados olhavam para as equipes brasileiras e viam nelas craques da camisa 9, tais como: “Ronaldo Fenômeno”, “Adriano Imperador”, “Cleber Gladiador”, “Washington Coração Valente”. Viu-se que o Inter entraria prejudicado na disputa com seu 9: “Alecsandro, o irmão do Richarlyson”.

A diretoria acenou com Sóbis e o Povo Colorado se encheu de esperança. Nada feito. Quem desembarcou no Beira-Rio foi Kleber Pereira. Pereira chegou ao Internacional no auge da sua pior forma: gordo, velho e rico. Como fazer um jogador render nesse estágio?

Alecsandro, além de não marcar os gols que se espera, se sente injustiçado. Já colocou a mão na orelha e mandou a torcida ficar calada quando marcou gol, certa vez. Ora, tal atitude só poderia render vaias ao sujeito.

Nas últimas semanas o Inter passou maus bocados com uma longa sequência de jogos sem vitórias. Alecsandro tratou de apunhalar os colegas da defesa após uma das partidas: “A gente precisa fazer mais de dois gols por jogo pra sair com a vitória, senão...”. Verdade que a defesa vazou nesses jogos, mas muito mais verdade que Alecsandro ficou seis jogos sem marcar e desperdiçou muitos gols.

Ele erra gols com o pé, com a cabeça, livre, marcado... Tanto faz. A cada cinco oportunidades claras de marcar ele assina um gol.

Mas a verdade é que as vaias que ele recebe não são por conta de seu desperdício, e sim por conta da sua falta de comprometimento. Calcanhar errado pra cá, letra errada pra lá, demora pra largar a bola e erra passe e assim por diante. Isso irrita o torcedor! Isso faz ele merecer a desconfiança do torcedor.

Carvalho achou que o Internacional ganharia o Brasileirão com folgas, mesmo sem o Nilmar. Não ganhou. Carvalho apostou em Alecsandro para ser campeão da Libertadores. Será que dá?

Os defensores do centroavante colorado (jornalistas e dirigentes) fazem referência aos números do camisa nove. Dizem que sua média é incontestável e é melhor que as médias dos festejados atacantes gremistas. Ter a média superior a do rival pode não ser o suficiente. Até porque o rival não disputa a Libertadores.

Sou daqueles que jamais vaiam o time. Mas acreditou que, nesse caso, a vaia deveria ser para Fernando Carvalho que há tempos vem apostando errado.

Sei que vai ter quem discorde de mim. Tudo bem, já escutei que o Jefferson Feijão era craque e que o Maxi Lopes é do nível do Adriano Imperador...