quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O VELHO ROTH



Celso Roth voltou ao normal.

Depois de ser campeão da Libertadores utilizando um sistema de jogo que priorizava a posse de bola e se fundamentava na alta qualidade técnica dos meio-campistas colorados, o treinador Celso Roth voltou as suas origens e escalou o time com três volantes, o que contribuiu muito para que o Internacional fosse derrotado na Vila Belmiro.

Não quero me prender a atuação individual dos jogadores, mesmo que alguns tenham tido atuação vexatória. Quero pensar na contribuição de Roth para mais uma derrota fora de casa.

Deixar de fora jogadores titulares, da forma como ele fez, é uma decisão reprovável. Roth, com essa atitude, parecia estar procurando desculpas para uma possível derrota.

Impossível abrir mão de Tinga, D’Ale e Giuliano ao mesmo tempo. Sem os três o Inter vira um time qualquer e certamente será derrotado fora de casa pela grande maioria dos times que disputam o campeonato. Jogar sem os três, sendo que nenhum deles está lesionado ou suspenso, não se justifica.

Edu mostra a cada jogo o que todos já sabemos, não é jogador para vestir a camisa Colorada. Reivindica chances dizendo que não as teve, mas na verdade jogou quase quarenta jogos e nunca, nunca mesmo, fez uma apresentação que o recomendasse.

Roth disse uma grande besteira quando declarou que D’Alessandro não é insubstituível. O gringo é, sem dúvida, insubstituível em qualquer time da América.

Meus receios viram preocupação quando meu treinador declara que o melhor jogador da América na atualidade não é insubstituível, e Edu joga em qualquer formação sem ser substituído.

Roth voltou ser o Roth. Não estranhem se ele desembarcar em Porto Alegre usando o velho bigode.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O GIGANTE DO SUL


As dúvidas sobre qual seria o maior do RS chegaram ao fim há algum tempo.

Tenho notado, em todos os espaços abertos para a manifestação de torcedores, uma tendência dos gremistas em atacar o Glorioso S. C. Internacional, o Clube Campeão de Tudo.

Gostaria de lembrar os caros rivais que o que já era evidente, tornou-se ainda mais cristalino: o clube grande de Porto Alegre, do RS, é o COLORADO.

Não que o Grêmio seja um time pequeno. Apesar da mediocridade que por vezes toma conta da “nobreza” gremista e de seus séquitos, o Grêmio é, sem dúvida, um grande clube. Mas os gremistas não se contentam com essa grandeza, querem ser maiores que o gigante INTERNACIONAL.

Amigos, já há alguns anos essa disputa de grandeza perdeu o sentido. O INTER se mostra um gigante cada vez maior, enquanto o Grêmio diminui a cada dia.

Enquanto o Grêmio corre atrás de vagas, o Internacional corre atrás de títulos.

Enquanto os tricolores gravam vídeos de indignação com as glórias COLORADAS e apresentam a amargura tricolor para o mundo, os COLORADOS festejam conquistas e vislumbram novas façanhas.

Enquanto o INTER disputa títulos com times da categoria de Barcelona e Inter de Milão, o Grêmio vê surgir uma nova e acirrada rivalidade com o Avaí.

Se esses fatos não servirem para levar luz às idéias dos que duvidam da grandeza do CLUBE DO POVO, lembro que o INTERNACIONAL é o único time do Sul que nunca saiu da elite do futebol brasileiro, o INTERNACIONAL tem mais títulos do Campeonato Brasileiro que qualquer outro clube do RS, o COLORADO tem mais títulos internacionais que qualquer outro clube do RS, além da soberania regional traduzida na superioridade em títulos e clássicos. Aliás, a superioridade em clássicos já dura mais de 65 anos.

Falar no título legítimo de Campeão do Mundo, que só o INTER conquistou, é necessário?

Por isso e por muito mais, amigos tricolores, contentem-se com a posição de inferioridade do Grêmio perante o CLUBE DO POVO DO RS.