Celso Roth voltou ao normal.
Depois de ser campeão da Libertadores utilizando um sistema de jogo que priorizava a posse de bola e se fundamentava na alta qualidade técnica dos meio-campistas colorados, o treinador Celso Roth voltou as suas origens e escalou o time com três volantes, o que contribuiu muito para que o Internacional fosse derrotado na Vila Belmiro.
Não quero me prender a atuação individual dos jogadores, mesmo que alguns tenham tido atuação vexatória. Quero pensar na contribuição de Roth para mais uma derrota fora de casa.
Deixar de fora jogadores titulares, da forma como ele fez, é uma decisão reprovável. Roth, com essa atitude, parecia estar procurando desculpas para uma possível derrota.
Impossível abrir mão de Tinga, D’Ale e Giuliano ao mesmo tempo. Sem os três o Inter vira um time qualquer e certamente será derrotado fora de casa pela grande maioria dos times que disputam o campeonato. Jogar sem os três, sendo que nenhum deles está lesionado ou suspenso, não se justifica.
Edu mostra a cada jogo o que todos já sabemos, não é jogador para vestir a camisa Colorada. Reivindica chances dizendo que não as teve, mas na verdade jogou quase quarenta jogos e nunca, nunca mesmo, fez uma apresentação que o recomendasse.
Roth disse uma grande besteira quando declarou que D’Alessandro não é insubstituível. O gringo é, sem dúvida, insubstituível em qualquer time da América.
Meus receios viram preocupação quando meu treinador declara que o melhor jogador da América na atualidade não é insubstituível, e Edu joga em qualquer formação sem ser substituído.
Roth voltou ser o Roth. Não estranhem se ele desembarcar em Porto Alegre usando o velho bigode.